No domingo, 11 de Setembro, com a programação já combinada, saímos cedo para o cemitério onde meus avós paternos e meu tio estão enterrados. E ali, eu fiquei sabendo de mais histórias da minha família.
Yi Hwang foi um estudioso, mestre e poeta do século 16 (ele está na nota de 1.000 Won, como você pode ver nesta matéria – Quem é Quem no Won Coreano) e descobri que sou da décima sétima geração depois dele! Sim!!! Vim de uma família nobre e tradicional.
Também descobri que meus avós e tio estão enterrados nas terras do meu tatara tatara (não sei quantos tataras) avô Yi Hwang, e a extensão das terras chega ao tamanho de uma cidade!
Como está chegando o feriado do Chuseok (acompanhe ainda esta semana no Koreapost uma matéria especial sobre o Chuseok) há um ritual que deve ser cumprido (semelhante aos rituais do Seollal que você pode conferir na matéria Seollal, o Ano Novo Lunar Coreano). O ritual começa com saudações aos espíritos ancestrais (na forma de reverências) e prossegue com oferendas e orações antes de terminar com a despedida aos espíritos. O ritual é realizado para expressar respeito e gratidão para com os ancestrais e para orar pelo bem-estar da família.
Nas fotos abaixo vocês podem ver mais ou menos a sequencia de eventos do ritual, protagonizada pelos meus primos:
Depois fomos visitar uma aldeia de casa tradicionais que chamamos de hanoks, que são as casas tradicionais coreanas (saiba mais neste texto – Na sua próxima viagem a Coreia fique em uma Hanok).


Amanhã tem mais!
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Carolinda, que emociante deve ter sido para você saber um pouco mais sobre seus antepassados neh? o máximo que conheço é meus avós materno, mas talvez seja um boa tentar saber mais sobre nossos antepassados neh? Espero que continue aproveitando muito. Bjoooooos