Cerca de 100 adolescentes cometem suicídio por ano na Coreia do Sul, mas o financiamento para programas de prevenção governamentais e provinciais foi cortado em pelo menos 35 por cento em 2016, de acordo com um parlamentar.
O político Cho Hun-huyn do Liberty Korea Party, principal partido de oposição, citou os dados do Ministério da Educação durante uma audição parlamentar, na qual mostrava que o orçamento do ministério para a Escola de Recursos de Saúde Mental e Centro de Pesquisa caiu 538 milhões, resultando em um orçamento de 1 bilhão de won (US$ 883,000) de 2016 para 2017.
A organização governamental oferece programas para estudantes com o objetivo de promover o bem-estar e abordar assuntos sobre saúde mental a fim de tentar reduzir o índice de suicídios.
O orçamento para outro programa de prevenção de suicídios do ministério, que ajuda estudantes a lidar com a síndrome de estresse pós-traumático, foi cortado pela metade em 2016 e para 180 milhões este ano, conforme revelaram os dados.

Apesar da Lei de Saúde Escolar declara que as secretarias de educação locais devem designar o orçamento de despesas médicas para estudantes – tendo em mente exames e tratamentos médicos, porém existe uma descrepância de até dez vezes o orçamento dependendo da cidade e províncias.
A Coreia do Sul emplaca anualmente o maior índice de suicídio juvenil entre os países da Organização de Cooperação Econômica e Desenvolvimento desde 2003. Só no ano passo, o índice foi de 25,6 a cada 100.000 pessoas.
O índice de suicídio juvenil, em particular, aumentou 16 por cento, chegando a 108, em relação aos 93 do ano anterior. Em 2016, 123 jovens cometeram suicídio, enquanto que em 2014 e 2015, foram 118 e 93 respectivamente.
“É preciso mais atenção por parte do governo e comunidade para reduzir o índice de suicídio, já que ainda continua o maior entre os países da OCED,” disse Cho Hun-hyun.
“Escolas, secretarias de educação e ministério devem trabalhar juntos para que possamos prevenir os suicídios de modo efetivo.” Cho adicionou.
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