Centenas de milhares de sul-coreanos inauguraram o novo ano com um protesto maciço exigindo a renúncia da presidente afastada, Park Geun-hye. Foi o décimo fim de semana consecutivo de protestos que levaram ao impeachment de Geun-hye em 9 de dezembro, baseado em um escândalo de corrupção.

A reunião noturna foi organizada conjuntamente à tradicional cerimônia do toque do sino em Seul, no pavilhão Bosinkgak à meia-noite, que também esperava-se que fosse uma manifestação política contra a presidente.

O prefeito da cidade, Park Won-soon chamou, como convidado especial à cerimônia, um homem cujo filho adolescente estava entre as mais de 300 pessoas que morreram durante o naufrágio da Balsa Sewol, em 2014 e uma mulher que foi forçada a escravizar-se sexualmente pelas forças armadas japonesas durante a Segunda Guerra Mundial (as chamadas mulheres de conforto).
A presidente foi duramente criticada sobre a maneira que seu governo se comportou durante a tragédia com a balsa Sewol e nas relações com o Japão na questão da retratação às mulheres de conforto.
“Tantas coisas inacreditáveis aconteceram em 2016. Não parecia real. Eu me sentia num filme“, declarou o manifestante Lee Huymi sobre o bizarro escândalo que depôs a presidente. “Então, espero que 2017 traga um final cinematográfico para essa confusão. Tudo se resolvendo, rapidamente e de uma só vez, deixando-nos todos felizes“.
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