Devido à pandemia do coronavírus, pela primeira vez na história das Olimpíadas, a 32ª edição ocorrerá num ano ímpar, entre os dias 23 de julho e 8 de agosto de 2021.
Já vacinados, os atletas sul-coreanos aguardam ansiosamente para competir e conseguir a tão sonhada medalha olímpica.
Desde a Olimpíada de Atenas, em 2004, que a Coreia do Sul tem se classificado entre os 10 primeiros na corrida pelas medalhas.
O recorde de medalhas de ouro foi na Olimpíada de Pequim, em 2008, quando a Coreia ganhou 13 medalhas de ouro, e repetiu essa quantidade na Olimpíada de Londres, em 2012. Em 2016, a Coreia conquistou nove medalhas de ouro e terminou em 8º lugar.
De acordo com o Comitê Olímpico da Coreia do Sul (KSOC), 196 atletas sul-coreanos em 25 esportes haviam garantido suas vagas nas Olimpíadas até o dia 18 de junho de 2021.

O objetivo do KSOC é ganhar 7 medalhas de ouro, 11 de prata e 14 de bronze, o que deve ser o suficiente para terminar entre os 10 primeiros colocados.
Em abril, uma empresa americana de análise de dados projetou que a Coreia deva ganhar 9 medalhas de ouro, 10 de prata e 6 de bronze, ocupando 10º lugar na tabela.
No dia seguinte à cerimônia de abertura, que ocorre no dia 23 de julho, algumas medalhas de ouro já podem chegar.
No dia 24 de julho, a equipe mista de tiro com arco terá sua rodada de medalhas. Há muito tempo que a Coreia domina nesse esporte. Em 2016, o país conquistou todas as 4 medalhas de ouro – tanto no individual quanto por equipes em ambos os gêneros.
Ainda nesse dia, começa a competição do Tae-kwon-do, com as categorias de pesos mais leves, tanto para o masculino quanto para feminino.
Na categoria até 58 kg, Jang Jun é um dos favoritos à medalha de ouro. Ele foi o campeão mundial 2019 nessa categoria, e ganhou várias medalhas no campeonato mundial Grand Prix de 2018 e 2019.
No feminino, Sim Jae-young é bicampeã na categoria até 46 kg, e buscará sua primeira medalha olímpica na categoria até 49 kg.

Nessa edição, a Coreia do Sul terá mais atletas competindo no Tae-kwon-do, totalizando 6 atletas, e terá como meta, pelo menos duas medalhas de ouro. Lee Dae-hoon, que conquistou a prata em Londres e bronze no Rio de Janeiro, buscará o ouro na categoria até 68 kg.

No dia 25 de julho, a equipe feminina de tiro com arco faz sua estreia na competição. Desde a Olimpíada de Seul, em 1988, a Coreia sempre ganhou todas as medalhas de ouro no tiro com arco por equipes femininas. A nº 1 do mundo, Kang Chae-young, vai se esforçar para manter viva essa sequência.

No esgrima, a Coreia é nº 1 na modalidade Sabre e o campeão mundial na categoria individual nessa categoria, Oh Sang-uk, faz sua estreia no dia 24 de julho.

Em outro local, Park In-bee tentará a medalha de ouro no golfe feminino. As vagas olímpicas são determinadas com base no ranking mundial. Park é a nº 2, atrás apenas de sua compatriota, Ko Jin-young. Kim Sei-young e Kim Hyo-joo completarão o quarteto sul-coreano em Tóquio. As quatro jogadoras ganharam os principais títulos LPGA e o ambiente sob pressão não é novidade pra elas.

A Coreia do Sul é a atual campeã olímpica no beisebol, embora a última medalha de ouro tenha ocorrido há 13 anos, em Pequim. O beisebol foi retirado das Olimpíadas após Pequim, mas vai retornar como esporte olímpico esse ano. O Japão também tem tradição no beisebol e fará de tudo para impedir que a Coreia ganhe o ouro novamente.

No pentatlo, o tetracampeão mundial e medalhista de ouro nos Jogos Asiáticos de 2018, Jun Woong-tae, é um candidato à medalha olímpica. Como a Coreia do Sul nunca teve um medalhista olímpico nesse esporte, Jun representa a esperança.

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