As máscaras estão entrando para a história da moda assim que a pandemia invade cada aspecto das vidas das pessoas.
“Se há um símbolo da atual estado de confusão e medo, desinformação e ansiedade gerado pela disseminação desse novo vírus, é a máscara cirúrgica” disse o New York Times.
Na Coreia, o uso já era mais frequente. Os fabricantes começaram a fazer visores “fashion” dois ou três anos atrás, quando os designers lançaram essas máscaras como símbolo da resistência, com um toque até mesmo apocalíptico, assim que a poluição por poeira fina vinda da China, começou a se tornar um problema maior.
A LeMASKA, uma fábrica iniciada em 2017, sofreu um boom nas vendas desde Janeiro, quando a epidemia começou a avançar rapidamente na Coreia. As vendas da marca BreaThe Suit tiveram um rápido aumento desde que abriram pontos de venda instantâneos (as chamadas pop-up stores) em lojas de departamento em Janeiro.

Um trabalhador interno de uma dessas indústrias disse “Nós estamos vendo um grande aumento de máscaras que combinam com trajes formais, exercícios ao ar livre e também outras ocasiões”.
Marcas de moda esportiva como a FILA lançaram máscaras cujos filtros podem ser trocados.

A luxuosa marca de moda italiana Off-White lançou oito tipos de máscara no começo desse mês. A máscara de tecido custa surpreendentes 95 dólares (mais ou menos 480 reais) e não tem função protetiva, no entanto está sendo altamente procurada. O fabricante suíço Airinum esgotou os seus estoques mesmo com cada item custando entre 60 mil e 90 mil wons (entre 50 e 75 dólares ou entre 250 e 355 reais).
Joo-young Park da Universidade Soongsil diz: “Vai continuar havendo demanda por máscaras que caiam bem com outros tipos de roupas, mas os clientes não devem ignorar a funcionalidade nem deixar de ver se elas podem efetivamente proteger, seja da transmissão do vírus ou da poeira fina”.

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